quarta-feira, 25 de maio de 2011

SEXO ORAL



A mulherada sempre se preocupa na hora de fazer sexo oral. Mas e na hora de receber? Agora é a nossa vez! Muita gente fica meio sem saber o que fazer para o sexo oral ser mais bacana. Aí vão algumas dicas, extraídas do livro da autora Laura Müller  500 Perguntas Sobre Sexo e adaptadas para você:


Qual o jeito certo para que a mulher sentir mais prazer quando o parceiro faz nela?
O segredo é intercalar carícias: movimentos circulares, de sobe e desce, leves mordidas, sucções... E não se prender apenas à região vaginal. Outras regiões do corpo podem ser estimuladas ao mesmo tempo – como os seios, a barriga, a parte interna das coxas. Isso pode ser feito com beijos, lambidas, toques suaves ou mais intensos das mãos. Algumas mulheres se excitam com toques ou introdução de dedos no ânus, simultaneamente ao sexo oral. Outra dica é usar géis com aroma e sabor de fruta, vendidos em sex-shop. Há no mercado diversos produtos à base de água, que não danificam a camisinha feminina. Esse tipo de gel pode ser um convite para o homem caprichar nas carícias orais na parceira.


Que posição é a melhor para a mulher?
Para a mulher receber sexo oral, o melhor é se recostar na cama ou no sofá e usar uma almofada embaixo do bumbum para elevar a região vaginal. Assim, fica mais fácil para o parceiro conseguir tocá-la no ponto e na intensidade ideais. Há mulheres que preferem se movimentar durante essa prática. Nesse caso, uma boa posição é aquela em que o parceiro fica deitado na cama e ela se ajoelha, posicionando a vagina sobre o rosto.



Há alguma dica para as carícias orais simultâneas?
Além das sugeridas nas perguntas anteriores, há dicas de posição. A de lado costuma ser a preferida dos casais: ambos deitam em posições invertidas e podem utilizar um travesseiro para apoiar o rosto e mantê-lo na altura ideal. Se um parceiro fica sobre o outro, também na posição invertida, é preciso tomar cuidado para não perder o controle e deixar o peso cair sobre o outro.


Qual a melhor forma da mulher fazer sexo oral no homem?
É importante saber que a glande (a cabeça do pênis) e o freio da glande (pele que a une ao corpo do pênis) são a parte mais sensível – e também onde os toques devem ser mais suaves. O ideal é, como na mulher, variar as carícias: mais intensas, mais suaves, mais rápidas, mais lentas, alguns beijos, algumas leves mordidas. Um alerta: é preciso ter cuidado redobrado com os dentes (um toque mais brusco com os dentes pode quebrar todo o clima). A mulher pode intercalar o sexo oral com a masturbação, o que costuma ser extremamente excitante. Usar um gel com aroma e sabor de frutas também pode ser interessante: você sente um gosto diferente enquanto está fazendo sexo oral nele. Há camisinhas também com aroma e sabor de frutas e com pouco lubrificante, feitas sob medida para o sexo oral.



Qual a melhor posição para o homem na hora do sexo oral?
Pode-se escolher qualquer posição. Todas dão bons resultados: tanto faz se ele estiver de pé, sentado, recostado ou ajoelhado. Só há um detalhe a levar em conta: a maioria adora observar o corpo nu da mulher. Isso significa que uma posição que favoreça essa observação durante o sexo oral pode ser altamente afrodisíaco.

domingo, 22 de maio de 2011

SEXO DE A - Z



Amor fora de hora e borboleta de Vênus
Amor fora de hora
Por que fazer sexo sempre no mesmo horário? Se, por exemplo, você não tem o hábito de ficar na cama de manhã para "algo mais", experimente, aconselham os especialistas. Dá uma tremenda vitalidade e funciona como uma espécie de antídoto contra os aborrecimentos do resto do dia.
Borboleta de Vênus
É a técnica criada pelos sexólogos Bob e Leah Schwartz, também chamada de "orgasmo de uma hora". Não tem nada de exótico; pelo contrário. O x da questão: o parceiro deve - para o bem dos dois - caprichar nas preliminares e prolongar as carícias e os toques, aprendendo a parar quando estiver quase chegando lá. Como nós, mulheres, somos as rainhas da tensão, precisamos colaborar procurando relaxar. Para os homens, existe a vantagem de adquirir autocontrole.
Condicionamento sexual e diversão
Condicionamento sexual
No livro que tem esse título (Sexual Fitness), os doutores Hank Wuh e Mei Mei Fox garantem que o bom desempenho e o prazer dependem de um coração saudável e baixos níveis de colesterol. Só assim os genitais recebem fluxo sanguíneo adequado.
Por isso, a atividade física é fundamental. Sem falar que ela leva o cérebro a fabricar endorfinas, as mesmas substâncias químicas liberadas quando nos apaixonamos. Os exercícios aeróbicos são perfeitos para aumentar a satisfação sexual. Melhor se acompanhados de um bom alongamento no início e flexões no final.
Diversão
O sexo deve ser encarado como uma atividade lúdica, e não como uma missão a ser cumprida. A maioria das pessoas acaba não aproveitando tanto a brincadeira quanto poderia por excesso de preocupação com a performance. "Quando colocamos o foco no desempenho, ficamos altamente ansiosos", explica o terapeuta sexual Oswaldo Rodrigues, do Instituto Paulista de Sexualidade. "Ao relaxar, abrimos caminho para os prazeres."
Exercícios vaginais e fantasias partilhadas
Exercícios vaginais
Para fortalecer os músculos, os especialistas recomendam dois exercícios simples:
1. Sente-se firmemente numa cadeira com as mãos nos joelhos e os pés paralelos. Incline o corpo um pouco para a frente e inspire contraindo os músculos vaginais como se estivesse sugando alguma coisa. Conte até 30 e relaxe expirando.
2. Em pé, contraia e relaxe a musculatura da vagina como se tentasse expulsar algo. Faça os dois exercícios durante 10 minutos cada um.
Fantasias partilhadas
É tão importante que terapeutas como Júnia Dias de Lima, da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (Sbrash), aplicam em pacientes "travados" a técnica Treino de Fantasia. A pessoa é incentivada a criar uma espécie de roteiro erótico completo, com cenário, personagens, sons e cheiros - e, em seguida, a revelá-lo em detalhes ao parceiro.
A idéia é colocar o casal em sintonia com os devaneios secretos um do outro. Terapia comprovadamente mais do que necessária, pois uma pesquisa da Sociedade mostrou que apenas um terço dos amantes costuma partilhar as fantasias eróticas.
Generosidade e hidromassagem
Generosidade
Sentir que a pessoa amada está preocupada com o nosso prazer é extremamente excitante e gratificante. E a recíproca com certeza é verdadeira. Portanto, converse com seu parceiro. Você se surpreenderá com as descobertas. "É uma troca constante, que faz conhecer os limites e as necessidades do outro e possibilita aumentar ainda mais o prazer do casal", afirma o terapeuta sexual Oswaldo Rodrigues.
Hidromassagem
Não é por acaso que a maioria das suítes de motel possui banheiras de hidromassagem. Além de glamourosas, têm efeito pra lá de erótico porque aumentam a flexibilidade do corpo, relaxam e revitalizam.
Informação e jogo aberto
Informação
Como tudo nesta vida, ninguém consegue fazer sexo direito se não souber direito o que está fazendo. Nesse caso, pode levar para a cama mitos e medos capazes de estragar tudo.
Só para dar uma ideia, cerca de 50% das mulheres confessam não ter lá grande intimidade com a própria vagina. Foi o resultado da pesquisa feita pela sexóloga belga Goedele Liekens, com 1,1 mil entrevistadas, de 18 a 44 anos, apresentada recentemente num congresso de ginecologia e obstetrícia. A luz no final do túnel? Informar-se o máximo possível a respeito e, principalmente, tirar as dúvidas com seu médico.
Jogo aberto
Já dizia Helen Kaplan, uma das pioneiras em pesquisas sexuais, que tentar ser um bom amante sem se comunicar é a mesma coisa que tentar aprender tiro ao alvo com uma venda nos olhos.
Abrir o jogo não significa, porém, desfiar um rosário de queixas ou apresentar uma lista de reivindicações (como muita gente faz). Também não é preciso tocar no assunto "o que eu curto e o que eu não curto" só quando se está na cama. Um jantar ou um passeio são boas ocasiões para conversar com delicadeza e compreensão, sugere a psicóloga Aparecida Favoreto, do Instituto Paulista de Sexualidade.
Liberdade e mudança de cenário
Liberdade
Sexo é liberdade. Se um dos dois não se sentir confortável em determinada situação, nada de insistir - menos ainda, fazer o que não quer só para agradar ao outro. "Algumas coisas são negociáveis, outras não. Se a vontade do parceiro for totalmente contra seus princípios, diga claramente não", aconselha o psiquiatra e terapeuta sexual Carlos Eduardo Carrion, de Porto Alegre. "E aceite sem ressentimento um não como resposta."
Mudança de cenário
Olhar sempre para as mesmas paredes é desestimulante. Os terapeutas garantem que um cenário diferente faz o casal se sentir renovado - nas férias, transar num hotel não é uma delícia? Isso porque, longe do ambiente doméstico, esquecemos a rotina e as preocupações e nos concentramos no prazer.
Nada de pressa e óleo de jasmim
Nada de pressa
O conselho é de Bob e Leah Schwartz, aqueles da Borboleta de Vênus. Eles lembram que o objetivo do sexo não deve ser o orgasmo, mas "o nascimento de um estado emocional e físico". Nas preliminares e na hora H, recomendam que a gente tente "perceber as menores sensações". "O sexo maravilhoso começa no momento em que você vai mais devagar", concorda a doutora Barbara Keesling, autora de Ficando Íntimos (Record).
Óleo de jasmim
O aroma dos óleos afrodisíacos ativa partes do cérebro e do corpo que contribuem para a excitação. São extraídos principalmente de flores brancas que desabrocham à noite - e, de todas elas, o jasmim é considerado a mais sensual. Você pode não levar muita fé nessas coisas, mas que o jasmim tem um efeito inebriante, lá isso tem. Dizem que era um dos segredos de sedução de Cleópatra, que o usava nos cabelos.
Percepção extra-sensual e quase-quase
Percepção extra-sensual
Depois de mais de 15 anos ouvindo mulheres de todos os tipos se queixarem de insatisfação, a doutora Barbara Keesling percebeu que o problema delas era não terem noção de como entrar em contato com a própria sensualidade. Criou então o revolucionário método PES. No que consiste? Primeiro, explorar o corpo sem inibições; em seguida, experimentar maneiras de tocar o parceiro e brincar com o corpo dele.
Quase-quase
Para a maioria das pessoas, sexo sem penetração e orgasmo não é sexo. Pois fique sabendo que é sim! Para a orientadora sexual Maria Helena Brandão Vilela vale até ir para a cama só para trocar carícias. Deixa um gostinho de quero mais, que faz milagres no dia seguinte. Experimente!
Radar ligado e sexo pelo telefone
Radar ligado
Nunca devemos partir do princípio de que, depois de algum tempo de relacionamento, conhecemos todas as preferências da pessoa amada. "Nós mudamos ao longo da vida", alerta o psiquiatra Carlos Eduardo Carrion. Portanto, observe os sinais, veja se está agradando e, com criatividade, adapte o repertório se for necessário.
Sexo pelo telefone
Ponha a timidez de lado e crie um clima erótico por telefone. Não precisa ser explícito. Mostrar as intenções, mesmo que nas entrelinhas, já mexe com a imaginação e os hormônios de qualquer um. "Essa prévia cria expectativa no parceiro e deixa você aquecida para o sexo", acredita Maria Helena Brandão Vilela.
Tranquilidade e uma rapidinha
Tranquilidade
É essencial para o bom desempenho. Opinião de 66,5% das mulheres e 69,5% dos homens ouvidos pelo ProSex, projeto do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
"A frequência das relações não importa. Deve-se fazer sexo na hora que quiser, sem se sentir pressionada", afirma Carmita Abdo, coordenadora do projeto.
Uma rapidinha
Claro que as preliminares são altamente desejáveis. Mas o sexo que acontece de repente ou em ocasiões e lugares inusitados (e por isso precisa ser meteórico) tem sua vez.
Aproveitar, por exemplo, que as crianças estão distraídas vendo desenho para matar a vontade em cinco minutos tem sabor de aventura erótica. Refaz as energias e, lembra a sexóloga Tereza Noronha, "cria uma cumplicidade incrível entre os parceiros".
Vitaminas excitantes, xodó e zelo
Vitaminas excitantes
A falta de certos nutrientes pode provocar apatia sexual. Pelo sim, pelo não, cheque se tem alimentado sua vida sexual com vitaminas A (encontrada principalmente no leite, ovos e fígado), B (arroz, espinafre, carne de boi, amêndoas), C (repolho, tomate, brócolis, laranja, acerola), E (alface, cereais, nozes, óleos vegetais, feijão).
Xodó
Muitas vezes, com a convivência, abraçamos, acariciamos, beijamos de forma automática, apressada, rotineira. Casais deliciosamente sensuais estão sempre antenados e procuram colocar romantismo e calor em cada toque.
Zelo
Preste muita atenção no que ele faz com você. Costuma ser bem parecido com o que gostaria que fizesse com ele. Simples assim.

SEXO COMPULSIVO


Sexo Compulsivo: Verdades Sobre a Erotomania, Ninfomania, Hipersexualidade, Desejo Sexual Hiperativo
O desejo sexual pode ser demonstrado por um modelo hipotético, em um continuum onde o desejo, em um extremo, é praticamente nulo, correspondendo ao Transtorno de Aversão Sexual, e no outro, o Desejo Sexual Hiperativo, quando o desejo está em excesso. 
 
Desejo Sexual Hiperativo
Desejo Sexual Normal (alto ou baixo)
Desejo Sexual Hipoativo Leve
Desejo Sexual Hipoativo Grave
Aversão Sexual (Fobia Sexual)
A erotomania e a ninfomania são termos que indicam um exagero do desejo sexual por parte de um homem e de uma mulher, respectivamente.
Tais quadros são cientificamente conhecidos como Desejo Sexual Hiperativo (DSH) e manifestam-se principalmente por desregulação ou falta de controle da motivação sexual.
COMO SE MANIFESTA O DESEJO SEXUAL HIPERATIVO?
A pessoa espontaneamente apresenta um nível elevado de desejo e de fantasias sexuais, aumento de freqüência sexual com compulsividade ao ato, controle inadequado dos impulsos e grande sofrimento. Preocupa-se a tal ponto com seus pensamentos e sentimentos sexuais que acaba por prejudicar suas atividades diárias e relacionamentos afetivos. Em geral não apresenta disfunções sexuais (como ejaculação precoce ou impotência), funcionando relativamente bem como um todo. Engaja-se em atividade masturbatória ou no coito, mesmo sob risco de perder os seus relacionamentos amorosos (busca de alta rotatividade de parceiros) ou a própria saúde (Hepatite B e C, HIV). Quando tenta evitar e controlar o impulso para o sexo, a pessoa pode ficar tensa, ansiosa ou depressiva. A pressão para a expressão sexual retorna e a pessoa sente-se escrava de seus próprios desejos. A ansiedade pré-atividade sexual, a intensa gratificação após o orgasmo e a culpa após o ato não são raras.
Pode-se observar níveis diferentes de adição ao sexo, desde masturbação compulsiva e prostituição, a alguns comportamentos parafílicos (perversos) como exibicionismo, voyeurismo ou mesmo pedofilia (abuso sexual de crianças) e estupro.
Hoje em dia, com o maior acesso aos meios de comunicação como internet, encontramos uma nova modalidade de hipersexualidade: compulsão sexual virtual (sexo virtual), atingindo mais de 2.000.000 de pessoas que gastam de 15 a 25 horas em frente ao computador navegando em sites de sexo.
O QUE CAUSA?
O Desejo Sexual Hiperativo é uma síndrome que pode se originar de diferentes causas. Por vezes, é visto como um problema de adição e dependência ao sexo, similar às drogadições de cocaína, álcool ou heroína. Pode ser encarado como um problema de comportamento mal adaptado, onde o ato repetitivo de busca de prazer sexual foi aprendido ao longo da vida como tranqüilizante,diminuindo sentimentos de ansiedade, medo e solidão. Também podemos compreender esse distúrbio como uma doença, com alterações anormais no balanço de substâncias neurais (neurotransmissores).
Nas teorias psicanalíticas, a hipersexualidade pode ser entendida como uma fixação nos níveis pré-edípicos do desenvolvimento sexual, na fase anal, mais especificamente, onde as ansiedades são deslocadas para comportamentos compulsivos.
O conjunto de sintomas apresentados pelo DSH pode, na verdade, representar transtornos diferentes, cada qual devendo ser tratado de forma distinta, conforme sua possível causa.
E TEM TRATAMENTO?
Normalmente é o psiquiatra ou o terapeuta sexual que é procurado ou indicado para esse tipo de transtorno.
As linhas de tratamento podem ser empregadas isoladas, mas tem se recorrido muito a tipos de tratamentos combinados, como o uso de medicação concomitantemente à psicoterapia cognitivo comportamental ou focal.
Os grupos de apoio tem demonstrado grande utilidade como terapia adjuvante.
Algumas drogas podem ser utilizadas nos casos em que a compulsão ao sexo é predominante, como os Inibidores da Recaptação da Serotonina.
Para aquelas pessoas que apresentam sintomas de voyeurismo ou exibicionismo, a psicoterapia de orientação analítica é a mais indicada, exigindo maior tempo de tratamento.
Em casos mais graves, onde a compulsão coloca outras pessoas também em risco (como abuso sexual ou estupro), pode-se fazer uso de algumas medicações a base de hormônios (progesterona) que inibam o desejo sexual.
Em alguns casos, a internação do paciente se faz necessária para contenção de riscos.




SEXO NA GRAVIDEZ






Muitas mulheres interrompem a vida sexual durante a gravidez, em especial quando a barriga começa a crescer. Será que isso é mesmo necessário? Ou seria muito melhor continuar a ter as relações?
Há muitos mitos e tabus em torno da sexualidade na gestação. Parte das pessoas acredita que as mulheres que mantêm uma vida sexual ativa nesse período acabam prejudicando o bebê. Isso não é verdade.
Quando a gravidez não é de risco (ou seja, a mulher não apresenta risco de aborto a qualquer momento), tudo bem manter as relações com o parceiro. Isso até faz bem: sexo aumenta a cumplicidade do casal,alivia tensões, relaxa e, acima de tudo, dá um enorme prazer.
Porém, alguns mitos atrapalham. Alguns deles: há quem pense que as contrações provocadas na hora do orgasmo antecipam o parto ou que a ejaculação pode atingir o bebê. Ou ainda que o pênis pode pressionar e machucar o feto. Tudo isso não passa de enormes bobagens.
O que atrapalha a vida sexual na gravidez é, em alguns casos, as alterações físicas pelas quais a mulher passa, como a diminuição da lubrificação vaginal natural e o crescimento da barriga. Mas tudo pode ser perfeitamente solucionado com algumas dicas e truques, como utilizar um lubrificante à base de água, vendido em farmácias, e fazer ajustes nas posições eróticas.
Uma dica: algumas grávidas relatam ser mais confortável e prazeroso quando elas se sentam sobre o parceiro. Assim, a barriga fica livre e elas têm maior controle sobre os movimentos de penetração. Ou se deitam de lado, colocam um travesseirinho sob a barriga, para apoiá-
la, e o parceiro se encaixa por trás.

Além disso, sexo não se restringe apenas à penetração. Há outras práticas que podem ser muito prazerosas, como o sexo oral ou a
masturbação mútua. E vale lembrar: quem vive bem com a sexualidade durante a gravidez só tem a ganhar!

5 PERGUNTAS QUE ACABAM COM CLIMA DO MOMENTO



O seu amado já demonstrou que está decidido a fazê-la a mais feliz em todos os momentos que passam juntos... A última coisa que você deseja é jogar um balde de água fria, levantando questões transcendentais do tipo.
Conheça as 5 perguntas que acabam com qualquer clima.


1. Você me ama?
O que ele ouve: "Então, quando vamos nos casar?"
Fazer uma pergunta sobre o relacionamento bem no meio do ato sexual é, no mínimo, desanimador. De repente, ele vai ter que parar de sexualizar seus sentimentos em relação a você e começar a intelectualizá-los.

2. Você acha que estou gorda?
O que ele ouve: "Só penso em mim"
Ao levantar esse tipo de assunto, você se mostra mais preocupada com a própria aparência do que em conectar-se com ele naquele momento. A melhor razão para evitar esse tipo de papo é que, falando do assunto, você estará chamando a atenção para um defeito seu que provavelmente ele não notaria em 1 milhão de anos!

3. Será que eu peço aumento?
O que ele ouve: "É mais interessante fazer conta no canhoto do talão de cheques do que estar na cama com você"
Nada é mais mortal do que começar um papo de trabalho. Isso não significa que vocês nunca devam falar sério. Conversar sobre os problemas do casal é parte vital de qualquer relacionamento. Mas não pode deixar as irritações do dia-a-dia interferirem no romance.

4. Isso é tudo?
O que ele ouve: "Você falhou"
Qualquer comentário sobre a performance ou o equipamento do moço só vai servir para diminuir os dois. O sexo, especialmente para casais que estão indo para a cama pela primeira vez, pode ser confuso. É tudo novo: os corpos, o ritmo... Então, que tal ser mais construtiva, dizendo a ele o que está fazendo certo?

5. Contei a você a viagem que eu e Ricardo fizemos ao Pantanal?
O que ele ouve: "Você não chega aos pés dos outros homens que tive"
Mencionar ex-namorados na cama vai parecer um lembrete freudiano de que você não está satisfeita. Mesmo comparar o seu namorado favoravelmente, comentando como o ex era baixinho ou mal-humorado, não é boa política. E, para arrematar: se quer que ele se concentre em você, não pergunte sobre as ex dele, quando estiverem na cama. A última coisa de que precisa é um ménage à trois com as lembranças do seu último amor.

6 TIPOS DE SEXO QUE OS HOMENS ADORAM




Já pensou em perguntar a um homem qual seu tipo de sexo favorito? Há seis modalidades encabeçando a lista das preferências masculinas entre os lençóis. Sugestão: comece hoje mesmo a variar o feijão-com-arroz sexual. O cardápio ficará mais tentador para os dois...

1. No reino do sexo selvagem

Sabe aquela transa que faz tremer as estruturas da cama? Há grandes chances de seu amado sonhar acordado com esse rala-e-rola animal. A posição ideal para começar uma sessão de sexo animal é a cachorrinho. Faça com que as mãos dele enlacem sua cintura e acompanhe o ritmo do lindo pra valer. Manter seu pescoço pendido para baixo a ajudará a relaxar a coluna e a se mover com gosto. Na hora H, vire-se de frente e puxe-o ainda mais fundo dentro de você.

2. Império dos sentidos
Acaricie os pontos quentes do gato lentamente. Em pé, pressione os seios nas costas dele e corra os dedos com óleo de massagem pelo tórax, mamilos, barriga e coxas. Já com o moço a mil, deitem-se na posição da colher. Guie o pênis para dentro da sua vagina com as mãos, circulando a base com os dedos indicador e polegar e escorregando-os para cima e para baixo no ritmo do vai-e-vem. Antes do orgasmo, sente-se sobre ele, jogue a cabeça para trás e movimente a pélvis como quem escreve o número oito, devagar.
3. Rendição total

Nas preliminares, deixe seu corpo exposto. Ponha os braços abertos para trás (ou segure na cabeceira), convide-o a penetrá-la e levante a pélvis para encontrar os movimentos dele no meio do caminho. Dê ao seu namorado espaço para se mexer ao bel-prazer e alternar penetração rasa com profunda. Depois, passe as pernas sobre os ombros dele para que ele consiga agarrar seus tornozelos e posicioná-los como quiser.

4. Novo cenário

Para curtir uma transa no banheiro (ou em outro cenário), fique de costas e ponha as mãos na parede, como se fosse ser revistada. Arqueie o corpo para trás a fim de facilitar a penetração. Quando ele estiver em ponto de bala, sugue o dedo indicador do rapaz e leve-o até o clitóris.
5. Prêmio instantâneo

A melhor posição para uma rapidinha é deixá-lo por cima. Durante os movimentos, escorregue uma das mãos para acariciar gentilmente os testículos do gato. E não se preocupe se ele (ou você) se esquecer de tirar a roupa, porque seu amado vai romper num piscar de olhos qualquer barreira que o impeça de chegar ao paraíso.

6. Comando feminino
Não é para agir como se estivesse incorporando um personagem: seja natural. Assuma as rédeas quando estiver realmente predisposta. Tome posse do pênis, esfregue-o ao redor de seu clitóris e introduza-o na vagina como se fosse seu brinquedinho pessoal. Uma vez lá, prenda as mãos dele na cabeceira da cama e movimente a pélvis criando círculos para torturá-lo de prazer.

sábado, 21 de maio de 2011

PRECAUÇÕES NA ADOLESCÊNCIA



"A adolescência chega e muitas vezes com ela as primeiras experiências sexuais. Nem todo mundo sabe, mas o despertar da sexualidade nada tem a ver com a genitalidade, normalmente acentuada nesta fase da vida. Quando o ser humano nasce, já começa a desenvolver sua própria sexualidade. Entretanto, em uma sociedade que erotizou o sexo, incentivando sua prática a qualquer custo, as pessoas perderam o referencial. Muitas acreditam que os únicos riscos do sexo são físicos, como uma gravidez indesejada ou a contaminação pelo vírus HIV. Os especialistas, no entanto, alertam que viver plenamente as experiências sexuais pode trazer outros problemas: traumas que, sem tratamento adequado, serão carregados por toda vida".
Sexualidade é Vida

A sexualidade será sempre a associação da própria genitalidade, do carinho, do afeto, do amor e, principalmente, da comunicação. Nem sempre, sua manifestação se dará entre amantes. "De maneira alguma, a sexualidade quer dizer apenas a relação sexual, a penetração ou a simples preocupação com os genitais. Ela é algo mais amplo, que passa a existir com o nascimento do indivíduo. Sexualidade significa vida", esclarece o Dr. Leonardo Goodson, ginecologista com especialidade em Sexualidade Humana.

Sexo e Idade

O médico explica que as características dessa sexualidade são variadas conforme a idade. Nas crianças com idades entre zero e 18 meses, começa o processo de aprendizagem da identidade homem/mulher e dos papéis sexuais. "Neste período, a criança passa a lidar com a representação cultural do que é ser homem ou mulher. É nessa fase que o bebê começa a experimentar o próprio corpo e a ter as primeiras experiências sexuais, ganhando intimidade e confiança principalmente com a própria mãe", explica o ginecologista.

A apreciação e o exame dos próprios genitais ocorre entre os 18 meses e os três anos de idade. Depois disto, até os quatro anos, a criança tem sua própria explicação sobre a origem dos bebês, sendo capaz de assimilar atitudes sexuais - negativas ou positivas - do meio onde vive. Entre cinco e seis anos, a criança apresenta idéias fantásticas de como os bebês são gerados. É neste período, que o outro começa a ser incluído nos jogos sexuais. "A partir dos sete anos, apesar do interesse em assuntos sexuais, a criança fica retraída com os contatos mais íntimos. Mesmo assim, mantém brincadeiras sexuais com crianças do mesmo sexo", lembra o médico.

Adolescência

As profundas transformações da puberdade começam aos 10 anos, quando a criança conhece também a prática da masturbação. A partir de então, acentua-se o desejo de relacionamento com o outro. O Dr. Leonardo Goodson explica que, normalmente, os adolescentes com 14 anos têm um amigo íntimo e canalizam o erótico para histórias, confidências e piadas. Com 15 anos, ocorre a abertura para a heterossexualidade e o adolescente começa a ter sua identidade sexual afirmada. "Dos 17 aos 23 anos, essa identidade é consolidada e o jovem passa a ter um objeto amoroso único, com quem mantém intercâmbio amoroso. Neste período, ele passa a dar e a receber", detalha o Dr. Goodson.

É a partir da adolescência que o jovem começa a se preocupar com os riscos trazidos pela Aids. A desinformação costuma reforçar os preconceitos. Segundo o Grupo pela Vida, do Rio de Janeiro, algumas situações vividas entre duas pessoas não trazem ameaça de contaminação pelo vírus HIV. Trocar beijos e carícias; apertar as mãos; ter contato com suor, lágrima e saliva; usar os mesmos pratos, talheres, copos, vasos sanitários ou assentos; não significam riscos. "A preocupação é justificável, mas nos esquecemos que a convivência com um soropositivo pode ser saudável, sem que nos tornemos preconceituosos", alerta o médico.


Riscos Orgânicos e Prevenção

A Aids não é o único risco trazido com o início de uma vida sexual ativa, apesar de ser o mais temido. A gravidez indesejada e a contaminação por outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) também merecem atenção. "A pílula e a camisinha não são as únicas formas de prevenção. Existem outros métodos que podem ser adotados, desde que haja o acompanhamento de um médico ou orientador sexual. Quando se pensa em adolescência, as recomendações mais comuns são a pílula para a gravidez indesejada e a camisinha para as DSTs", explica o dr. Goodson. Para evitar a gravidez, é possível adotar ainda métodos como o coito interrompido, a temperatura basal e a tabelinha. No entanto, são opções menos confiáveis. Os métodos chamados de barreiras são os preservativos masculino e feminino, o diafragma e o Dispositivo Intra-uterino (DIU). Há ainda os anticoncepcionais orais (pílula) e os injetáveis (mensal e trimestral), além da laqueadura tubária e a vasectomia.
Erotização e Virgindade

A sociedade erotizada chama a atenção para os riscos físicos do sexo, esquecendo-se de outro ponto que é tão importante quanto a saúde do corpo: a mente sadia. Atualmente, a mídia tem sido o meio mais feroz de incentivo à vida sexual. No entanto, este incentivo tem uma proporção infinitamente mais voltada para o lado negativo. "Na televisão, por exemplo, são muitas horas voltadas para o desrespeito ao próximo, para o incentivo de receber mais do que dar; e poucos minutos de orientação sexual adequada, principalmente para os adolescentes. É preciso lembrar que sexo é bom, quando é bom para os dois", opina o ginecologista. Um dos exemplos de erotização diz respeito à forma como a sociedade encara a virgindade. O médico explica que ser virgem não significa de maneira alguma estar fora do mundo atual, mas estar em um momento de reflexão. "A pessoa virgem ainda não se sente preparada para enfrentar a relação sexual com a maturidade que ela merece. E isto independe da idade", orienta.

Como as pessoas desconhecem este verdadeiro sentido da virgindade, torna-se antiquado ser virgem. Atualmente, muitos adolescentes preferem dizer diante da turma que já tiveram a primeira relação sexual, para não ser massacrados diante de comentários e piadas dos colegas.

Hímen

"A virgindade é simbolizada pela perda do hímen pela mulher e pela primeira relação sexual do homem. Mas ela precisa ser vista de forma mais ampla. A virgindade será sempre perdida quando iniciarmos um novo relacionamento, independente de ser o primeiro ou não", afirma o Dr. Goodson. O médico defende que o hímen não direcione o que é ser virgem e, sim, o contato com um novo parceiro, que sempre vai representar uma nova descoberta. Assim, ao longo da vida, a pessoa estará sempre perdendo a virgindade a cada novo encontro.

O ginecologista detalha que estar maduro para a primeira relação sexual é compreender o que ela significa e saber lidar com os problemas que ela pode trazer. A gravidez indesejada, as DSTs e os problemas relacionais são algumas das dificuldades que podem aparecer. No entanto, vivido de forma adequada, o sexo possibilita que a pessoa usufrua de imensos prazeres.


Compreensão Traz Maturidade

A falta de compreensão de como a sexualidade e o sexo devem ser encarados traz inúmeros riscos - orgânicos e psicológicos. "A gravidez indesejada, as DSTs, a insatisfação pessoal, o arrependimento, as disfunções sexuais tardias e as dificuldades no relacionamento são alguns desses riscos", diz o médico. O profissional orienta que todo passo na vida deve, se possível, ser planejado, diminuindo as chances de se tornar um problema. Minimizar esses riscos será sempre uma responsabilidade de cada indivíduo, que deve buscar a orientação adequada, por meio de profissionais de saúde, professores de orientação sexual, livros especializados e a própria compreensão. "Entender a si mesmo será sempre algo significativo para adquirir a maturidade necessária para a vida", lembra.

Traumas

O trauma psicológico aparece sempre que a pessoa se inicia em qualquer área sem estar preparada. Os problemas psicológicos futuros, neste caso, são inevitáveis. No caso sexual, a iniciação inadequada pode refletir na conduta dos anos seguintes, trazendo ansiedade durante a relação sexual, disfunções e dificuldades no relacionamento. Todos estes problemas influenciam no cotidiano, porque o sexo faz parte da vida e, como tal, é primordial que seja bem vivenciado.
Conflitos

Para algumas pessoas, as experiências sexuais só ocorrem anos mais tarde, apesar de a adolescência ser um momento da vida em que a própria biologia leva ao envolvimento sexual. Para quem ultrapassou esta fase e não vivenciou o sexo, o risco de conflito é grande. No entanto, se a pessoa está bem consigo mesma, lembrando que a sexualidade envolve afeto, carinho e comunicação e não apenas genitalidade, não haverá problemas. Se existe o conflito, é necessário buscar ajuda profissional. O indivíduo deve buscar o equilíbrio da vida sexual, parando de exigir de si mesmo uma atitude que não pode ser assumida naquele momento.